


No domingo eu assisti um filme chamado contra a parede.Sobre o encontro de duas pessoas depressivas-suicidas.E nada é muito tranquilo.Ou fácil.No geral eu achei um bom filme,com bons atores e uma boa trilha sonora.E me fez pensar no amor.Na dor de amar e nao ser correspondido.De perder o controle da vida e dos sentidos.Se entupir de "droga" e fugir de si mesmo.E quando cheguei em casa,tinha um livro em cima da mesa.E eu comecei a ler.
"O amor é o que nutre a alma.A comida é para o corpo o que o amor é para a alma.Sem comida,o corpo fica fraco;sem amor,a alma fica fraca.E nenhum estado,nenhuma igreja e nenhum capital investido jamais desejou que as pessoas tivessem almas fortes,pois uma pessoa com energia espiritual inevitavelmente será rebelde.
O amor o torna rebelde,revolucionário,lhe dá asas para voar alto.O amor lhe dá discernimento sobre as coisas,de tal maneira que ninguém possa enganá-lo,explorá-lo,oprimi-lo.E os sacerdotes e os políticos sobrevivem somente com o seu sangue,somente com a exploraçao.
Todos os sacerdotes e políticos sao parasitas.Para torna-lo espiritualmente fraco,eles encontram um método seguro,cem por cento garantido,que é ensiná-lo a não se amar.Porque se uma pessoa nao puder amar a si mesma,ela também nao podera amar mais ninguem...
...o que sao casamentos senao contratos de negócio?"Comprometemo-nos um com o outro diante do juiz".Voce está insultando o amor!Voce esta seguindo a lei,que é a coisa mais baixa da existencia,e a mais feia.Quando voce leva o amor ao cartorio,esta cometendo um crime que nao pode ser perdoado.Voce assumiu um compromisso diante de um juiz no cartorio:"Queremos nos casar e permaneceremos casados.Esta é nossa promessa dada a lei:nao nos separaremos e nao trairemos um ao outro".Voce nao considera isso um grande insulto ao amor?Voce nao esta colocando a lei acima do amor?
A lei é para aqueles que nao sabem amar.A lei é para os cegos,e nao para os que têm olhos.Ela é para aqueles que se esqueceram da linguagem do coraçao e conhecem somente a linguagem da mente..."
Do livro amor,liberdade e solitude do osho.
Acho digno e pertinente.